31 de dezembro de 2012

CALEIDOSCÓPIO 366

Efemérides 31 de Dezembro
Helen Eustis (1916)
Nasce em Cincinnati, Ohio, EUA. Estuda literatura e dedica-se à tradução e à escrita. Traduz várias obras de Francês para Inglês, incluindo romances de George Simenon. No campo da literatura policiária e notoriedade de Helen Eustis é dada pelo seu primeiro livro: The Horizontal Man, vencedor do Edgar Award na categoria de best first novel em 1947. Neste ano, recebe também o O. Henry Prize — prémio que distingue short stories — na categoria de Best First-Published Story pelo conto. Em 1954 publica The Fool Killer — mais tarde adaptado a um filme de terror protagonizado por Anthony Perkins — e uma colectânea de contos: The Captains and the Kings Depart. Apesar da escassa produção policiária, Helen Eustis é reconhecida como uma escritora que introduziu na ficção do género não só uma marca moderna de realismo, como o aperfeiçoamento na caracterização dos personagens — vilão /vítima, culpado / inocente — antecipando o desenvolvimento do enredo psicológico. As suas histórias mostram como pessoas que vivem em circunstâncias de risco, reagem de forma estranha, muitas vezes incriminatória. Em Portugal:
1 – O Homem Horizontal (1948), Editorial Minerva. Título Original: The Horizontal Man (1947).




AO VIRAR DA PÁGINA

Iniciámos em 1 de Janeiro de 2012, pouco certos de alcançar o fim do ano: mas cá estamos!
Foram 366 dias, mais de um milhar de páginas, horas e horas de trabalho, sem hora, em buscas e consultas de centenas de papéis, por vezes velhíssimos e esquecidos, momentos de vivo entusiamo, algum desalento pelo que se vai lendo de recordações e conjunturas. Depois apelámos às células cinzentas para construir algo que se quer realizar.
O tempo e os olhos — companheiros inseparáveis de longas jornadas — já com graduação máxima e auxiliados por uma lente, pedem tréguas. E, em consciência, com inteira razão pelo uso e abuso do trabalho forçado — é altura de ceder! Mas o Policiário de Bolso não se extingue, simplesmente a colaboração diária, passa a periódica, sem pensar em desistir.
Devo à Detective Jeremias, a verdadeira alma do blogue, a quem cabe o trabalho de compor, selecionar, por vezes corrigir alguns textos onde uma ou outra palavra ficou no trajecto do cérebro à escrita, um bravo apreço e intenso agradecimento. Reconheço-lhe qualidades, que estava longe de prever: no carácter, na persistência do labor, nos conhecimentos diversificados, na Amizade que muito prezo e a une aos seus amigos. Ela não vai corrigir-me isto. Porque só sei usar a franqueza e só uso, deste modo, para quem a merece.

O Caleidoscópio termina, mas o Policiário de Bolso continua.

Apresentem sugestões, colaborem.

M. Constantino

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