5 de março de 2012

SOLUÇÃO

Enigma Policiário publicado Caleidoscópio 56


a) Vindo da terra lamacenta e encharcada onde brincava, nenhum dos rapazes poderia ter entrado na sala sem ali deixar nítidas pegadas. Sala que o investigador encontrou “impecavelmente encerada...” Na hipótese (remota) de se descalçar, seria pormenor que Rafael não deixaria de focar, por evidente. De resto, para tal procedimento, era indispensável conhecer antecipadamente que o pai e o guardião dormitavam, o que seria difícil, se não inviável, dada a obscuridade da saia, mesmo que tivesse espiado pela janela.

b) Na obscuridade da sala não era possível distinguir o nome em “letras cinzentas mais escuras sobre outro cinzento”. Dificilmente também se “diferenciaria uma letra”, em dois nomes tão semelhantes - Marta; Marco.
c) A erva-bezerra é vulgarmente conhecida por “boca-de-lobo” - vide dicionários. Ora, conhecendo que Rafael é também Lobo de nome, aliando os contrastes das suas declarações expostas em a) e b) com o seu “resmungo” ao ser interpelado por Rosa, podemos concluir que teria sido o autor do desaparecimento do diamante e o modo como o transportou - na boca. Aquela “boca” de lobo praticou - pelo menos! - duas asneiras numa mesma tarde: roubou e… falou demais!

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